O poema não cala
ele subsiste dentro de mim
com sua parcialidade dos
dias tristes e dos dias
felizes.
Sua voz tende a não
ser amordaçada,
sua voz reflete
o seu olhar blasé
de dias quase fúnebres.
Suplicando revolta,
suplicando dias de
domingo.
Qual leveza é mais
humana?
Essa existência
esse poema claustro
me liberta
me prende
me emociona
me termina.
Lee Flôres Pires
sexta-feira, 27 de julho de 2007
O poema não cala
Postado por
Executiva Nacional dos Estudantes de Letras
às
09:09
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