Os olhos pesam |
A alma quer se sentir conectada |
As paredes: |
Concreto |
O pensamento: |
sintético |
O ser humano sem demasias |
Sem demoras se joga: língua |
Os signos organizados |
As sereias nadando em círculos |
E o transtorno sendo burlado |
Pela mão que desaba |
Desata |
Desatina a poesia |
Pena, caneta, esfinge, teclado |
Pesar, cantar, desistir? Jamais. |
Pesadelo do protesto contido! |
O escrito se aborrece com o fetiche do escritor |
As palavras se tornam fugidias |
Música |
Música |
Poesia. |
Precisa de ritmo |
Arritmia |
Descontrola o pulso |
Fecha o punho |
Pomo da discórdia |
Acordar mais uma vez para dentro de si |
E descobrir que as fronteiras |
Continuam ali para serem quebradas |
Laís Romero - Estudante de Letras Português da Universidade Estadual do Piauí - UESPI |
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Madrugada Poesia
Postado por
Executiva Nacional dos Estudantes de Letras
às
16:39
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