Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...
Cora Coralina.
****
"Em tempos de tanta desconfiança, de desrespeitos aqui e ali
com o diferente, com o singular, com o mesmo.
De pouca importância com os sentimentos dos outros, nossos mesmo.
Com a correria e preocupações diárias
a gente perde muita coisa,
a vida simples,
um livro na mesa, um suco no copo, idéias na cabeça,
e um mundo todo acontecendo dentro da gente.
Um poema bem simples, que deveria estar escrito nos muros,
nas capas de caderno, nas roupas das meninas, nas camisas dos meninos,
para que todo mundo lesse, soubesse, vivesse."
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"Em tempos de tanta desconfiança, de desrespeitos aqui e ali
com o diferente, com o singular, com o mesmo.
De pouca importância com os sentimentos dos outros, nossos mesmo.
Com a correria e preocupações diárias
a gente perde muita coisa,
a vida simples,
um livro na mesa, um suco no copo, idéias na cabeça,
e um mundo todo acontecendo dentro da gente.
Um poema bem simples, que deveria estar escrito nos muros,
nas capas de caderno, nas roupas das meninas, nas camisas dos meninos,
para que todo mundo lesse, soubesse, vivesse."
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